domingo, 13 de abril de 2008

"I know that I would be a lier"


Quantas vezes terei que te matar?

Mesmo quando eu te cremei na fornalha do meu coração, nada sobrou de tu, apenas sua fumaça que misturada com a do meu cigarro saiam pela minha boca...
...E tu não morreste.
Mesmo quando eu te enforquei e te deixei pendurada no alto do meu ego, deixada lá sufocando até a inexistência...
...E tu não morreste.
Mesmo quando te devorei completa, cérebro, fatos, coração, ossos...Tudo eu comi, mas apenas o que consegui foi que tu fizesses um passeio pelo meu intestino...
...Pois tu não morreste.
Te esfaqueei 700 vezes com minha arrogância e vi teu sangue tingir as paredes de minhas memórias...
...E tu ainda não morreste.


Quantas vezes terei que te matar?

7 comentários:

Anônimo disse...

quem diria que através de um copo eu contemplaria o universo
as nuvens se esvaindo como a espuma.. as delimitações das fronteiras
o sangue.. ou seria o caramelo.
talvez a fumaça tenha buscado outro corpo
talvez não seja possível sufocar em um ego volúvel
talvez não tenha mastigado suficientemente
talvez o sangue acumulado tenha voltado a circular em suas entranhas

ou a fúria veio de vidas passadas, e apenas trascendeu no presente, deixando marcas não tão mortais assim, apenas aparentes.

essa idéia mortal já virou cinzas, não?

vou estudar política contemporânea que é o melhor q eu faço em meio às cólicas. ou não.

beijo. :*

Roseana Pacheco disse...

Lindos versos!

Polly . disse...

há pessoas que simplesmente NÃO morrem...
acredite!!!

-

q massaaa
vc vai ser filósofo mesmooo
aeeeee
qro ir na sua formaturaaaaa
;****

israel disse...

bem acho q deva ter sete vidas provavelmente...mas um dia vc consegue...

falou cara!!

Sunshine disse...

poxa texto bem profundo...
=**

Ellen Fernandes disse...

Q mente complexa a sua Yago....acho que nem se o conhece-se desde a infancia conseguiria entende-lo....Sou fascinada pelos seu textos e sua forma complexa e intensa de escrever!!!

Unknown disse...

porra