segunda-feira, 10 de setembro de 2007



De madrugada o silêncio
Quebrado pelo trovão
Levantei-me e da janela
Olhei pra escuridão
Iluminada por raios
Que clarearam a visão,
Cismando eu perguntei
A mim mesmo sem querer
Por que tanto ódio?
E, um relâmpado correu
Com o trovoar respondeu
É tu que da noite faz dia.

Na noite dos pensamentos tovejantes
Relembro dias escuros
O vento com seus sussurros
E um lobo em lamentos ...
Acompanhava em farfalhos
Idas horas em retalhos
Minutos, segundos espúrios
Que levaram-me ao juramento
De não ser tão castigado
E, padecer em maus-tratos...
Por rever velhos cheiros
Velhos perfumes e cabelos
Que passeiam em meu olfato
Me tornando de volta, animal irracional
Aumentando o sofrimento
Na noite dos pensamentos trovejantes

2 comentários:

Unknown disse...

acho q a beleza da escuridao tah no poder ficar sozinho com voce mesmo.. e raios e trovoes a iluminam simplismente p. nao ser uma simples escuridao..

a noite eh pura e tal assim como eh bela.. mas eh fria e "coisada" xD .. o dia eh so mais claro e simples.. e por isso tb assusta.

Polly . disse...

meu manin bagaçaaa
eu adorei o poema apesar de nao gostar de vc sentir essas coisas
mas eh bom por pra fora nehhh
eu sempre ponho escrevendo
=)
amo vc xuxu
vem logoooo
torturaaaaaaaaaa
;*