A mulher com o buraco na cabeça estava indo para o norte
Dói muito manter seu cérebro lá dentro, mas ela ignorou a dor o máximo que pôde; assim ela não tinha que encarar o que tinha acontecido.
Todo esse tempo e nenhuma vez ela admitiu, igual a uma mulher cujo filho foi atropelado... uma ladainha de “não,não, você está ERRADO, ele vai entrar por aquela porta para jantar a qualquer momento...”
Quando a verdade é sua inimiga, é quando se luta mais...
Assim são as pessoas
Nem dia, nem noite.
Andei 15milhas até o futuro num passo de lesma e nada mudou. O sol não apareceu, nem as estrelas.
Eu...não...ligo...
Por que não ligo?
Por que não faço as perguntas?...Os ondes e porquês e comos que vão me dar apoio, me ajudar a resolver isso.
Tudo parece maluco e sem sentido e o céu está num vermelho brilhante, mas não é o pior que já me aconteceu. Estou acostumado a esse tipo de loucura...é só outro dia de trabalho...
Eu deveria poder sair dessa...
Mas sem perguntas.
Quando sua dor sanar e suas feridas cicatrizarem... Tudo vai ser melhor
Mas enquanto você continuar segurando o buraco com a mão, só continuará fazendo as coisas pela metade.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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8 comentários:
Já li algo como:"Mesmo que seja na merda, vá até o fim".Ficar boiando no quase é viver respondendo "quase" a tudo.
Não sabia que vc escrevia, num dos meus ataques de curiosidade, descobri. xD Preferia que tivesse me contado! ¬¬'
Adorei esses seus desejos [?] cuspidos nesse último texto... Cuspidos mesmo, foi o q me passou, vomitados como se aí dentro não houvesse mais espaço para eles.
Bjo, yaaaargo! :**
me sinto assim as vezes...
ams nada q uma bebedeira possa resolver, nem que seja por um instante..
muito bom seu texto..
parabens!!
falou!!
isso de não saber as perguntas é lugar-comum em cada história de gente, já dizia Paulo Mendes Campos.
mas deixa eu te dizer a resolução perfeita pra este dilema louco: o importante é dar ou inventar uma resposta, ou uma pergunta.
você é criativo.
vai invetar algo que faça se mover, mesmo em passo de lesma.
nada mudou, tá tudo diferente.
isso de não saber as perguntas é lugar-comum em cada história de gente, já dizia Paulo Mendes Campos.
mas deixa eu te dizer a resolução perfeita pra este dilema louco: o importante é dar ou inventar uma resposta, ou uma pergunta.
você é criativo.
vai invetar algo que faça se mover, mesmo em passo de lesma.
nada mudou, tá tudo diferente.
Tem muitas perguntas no teu texto.
Acha alguém mais fraco que tu, bate, e depois pergunta. Todas as respostas virão!
abraço!
Oi Yargo.
Um bom texto.
Ao mesmo tempo que expõe o comodismo e a fuga, inquieta o leitor à buscar suas respostas.
num sei p. q segurar o buraco com a mao..
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